Olhar...
Descrever...
O ícone identifica a pessoa representada através das iniciais IC XC nos cantos superiores.
Predomina a luminosidade do Dourado, cor que simboliza a Luz e a Divindade.
Num tom suave vê-se o halo dourado a rodear a cabeça indicando que se trata da imagem de um homem de Deus, a cruz sobre esse halo, indica que é Cristo.
Apresenta o rosto voltado para a frente. Frontalidade significa presença, contacto directo com quem o contempla. (Quando, em ícones, os rostos são representados de perfil significa que não teriam alcançado ainda a santidade)
Os olhos são profundos, fixos, sérios, atentos.
O nariz é alongado que obriga a que o conjunto do rosto transmita paz e serenidade.
São representadas as orelhas para indicar que esteve e está atento escutar
A boca, tal como é comum em todos os ícones, é representada muito pequena, e está sempre como que fechada, transmitindo-nos silêncio, sossego
Apresenta orelhas
Apresenta orelhas
As faces apresentam-se vermelhas e todo o rosto é moreno.
O pescoço, tal como também é comum por vezes mesmo exageradamente na iconografia para representar Cristo, é muito alongado. O pescoço é exactamente o centro de todo o ícone.
A mão direita abençoa.
A mão esquerda segura o livro com a inscrição “Eu sou a luz do mundo, o que me segue jamais andará na escuridão, mas terá a Luz da Vida”
O manto é azul (é a cor do infinito do céu e o símbolo da eternidade)
A túnica é púrpura Imperial (significa poder e testemunha de consagração. Os sacerdotes e reis vestiam vestes de cor púrpura sendo, portanto, a cor das mais altas dignidades. No tempo de Bizâncio, esta cor era de uso exclusivo dos imperadores)
Acima de tudo Cristo é representado muito vivo, pleno de energia.
Interpretar...
Interpretar...
Este é essencialmente um ícone cheio de luz.
Essa é a razão pela qual predomina o dourado, para reflectir toda a luz que receba.
A luz é aqui a “parábola” para falar do jeito de Deus estar connosco, através de Jesus.
No Evangelho segundo Lucas vemos como Jesus é escrito nos braços de Simeão exultante, no Templo, dizendo que é ele a Salvação, a Luz para todos.
Todo prólogo do Evangelho segundo João nos diz como ele é a Vida e a Luz verdadeira que brilha nas trevas (sinónimo de morte) e a todos ilumina.
É Cristo totalmente de rosto voltado para aquele que o observa.
Tem ouvidos atentos
O centro do ícone, a garganta, um lugar vital segundo o pensamento bíblico era aqui o lugar da respiração, o sopro que Deus havia insuflado pelas narinas do Adão moldado do barro, na narrativa sobre a origem do ser humano (Génesis)
Essa é a razão pela qual predomina o dourado, para reflectir toda a luz que receba.
A luz é aqui a “parábola” para falar do jeito de Deus estar connosco, através de Jesus.
No Evangelho segundo Lucas vemos como Jesus é escrito nos braços de Simeão exultante, no Templo, dizendo que é ele a Salvação, a Luz para todos.
Todo prólogo do Evangelho segundo João nos diz como ele é a Vida e a Luz verdadeira que brilha nas trevas (sinónimo de morte) e a todos ilumina.
É Cristo totalmente de rosto voltado para aquele que o observa.
Tem ouvidos atentos
O centro do ícone, a garganta, um lugar vital segundo o pensamento bíblico era aqui o lugar da respiração, o sopro que Deus havia insuflado pelas narinas do Adão moldado do barro, na narrativa sobre a origem do ser humano (Génesis)
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