quinta-feira, 1 de abril de 2010

Uma Janela para o Invisível

pormenor do ícone da festa da Apresentação de Jesus no Templo, séc XV

Uma Janela para o Invisível!...

É uma das expressões mais usadas pelos nossos irmãos ortodoxos para falar dos Ícones.
Já há muito tempo que eu queria fazer esta “viagem” à procura da Beleza Iconográfica, ainda tão escondida aos olhos ocidentais… e que dia belíssimo para o início desta “viagem” – Dia das Cinzas, primeiro dia da Quaresma!

Perceber um pouco da sua história, técnicas cheias de profundo simbolismo, expressão de uma fé que acredita verdadeiramente, até derramar o próprio sangue em nome disso, que a Beleza é um dos traços mais visíveis e inefáveis para “falar” do nosso Deus.
Uma Beleza que supera a arte e estética, porque quer “falar” e “escrever” com linhas, cores e olhos Aquele totalmente Outro diferente de nós, um Outro que está aqui, presente, como quem cuida, como quem escuta, como quem olha, como quem convida, como quem ama, como quem… vive connosco.

Eikon (grego) = Ícone = Imagem ou Reflexo

Eikon|ostasis (grego) = Iconostase = Parede cheia de Ícones. Numa Igreja é uma parede que separa o ambiente do altar do ambiente onde fica a comunidade. Pode ser também uma parede ou canto numa casa de família onde se colocam muitos Ícones, para orar.

Iconó|grafo = Aquele que escreve o Ícone


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